Bom dias caros leitores, amigos e irmãos de fé, como vão vossas forças ?
Hoje mais um relato da sessão, aconteceu comigo.
Era Junho de 2010, o terreiro que frequentava tinha dado início a um dos eventos tradicionais da casa e de São Paulo, a Procissão de Xangô.
Os filhos eram encarregados de seus afazeres, destinados a cumprir com aquilo que tinham mais aptidão, uns nas decorações, outros na organização da quadra onde aconteceria a homenagem, outros ficavam nos ensaios dos toques e das danças, enfim cada um naquilo que fazia com mais vontade, eu portando o espírito publicitário fiquei encarregado da divulgação na internet e nos impressos, entrava em contato com outros terreiros, outros dirigentes, elaborava os banners, o site e os convites que iriamos enviar por correspondência.
Quase umas 2:30 da madrugada, estava eu frente ao computador fazendo os convites, eles deviam ser entregues no primeiro horário na gráfica, todos corretos e finalizados para a impressão, eram cerca de 200 convites diferentes, com nomes e endereços de destinatários diferentes. Confesso estava exausto, muito exausto a faculdade e o estágio me consumiam muito, nesse dia havia tido uma Gira de Exu bastante extensa no terreiro e realmente estava muito cansado. Já havia feito cerca de um terço dos convites, havia acendido uma vela para Xangô e enquanto fazia as artes escutava pontos e toques do Deus do Trovão, meu quarto estava tomado pela energia e pelas forças do Alujá.
O cansaço era tanto que resolvi dar uma pausa, tomar algo e voltar a fazer os convites, fui até a cozinha preparei um cereal com leite me alimentei e voltei para o computador, resolvi navegar um pouco a fim de descontrair e comecei a assistir alguns videos engraçados que estavam começando a fazer sucesso na internet. O tempo passou me distrai de tal forma que o sono já era inevitável e eu ainda estava procrastinando em videos e sites de humor. O relógio marcava 4:40 quando escuto um forte estrondo no apartamento, um barulho de estouro seguido de estilhaços. Logo pensei.
Jogaram uma bomba aqui, não é possível.
Abri a porta do meu quarto, quase que no mesmo instante Marquinho e João Paulo, dois amigos que na época dividiam apartamento comigo, abriram também a do quarto deles, assustados e perguntando o que havia acontecido. Fomo devagar para a sala acendemos a luz e nada, fomos para a cozinha acendemos a luz e vimos pratos estilhaçado por toda a cozinha, na pia, no armário e no escorredor de louças.
Aquele arrepio subiu e desceu pela espinha dos 3.
Marquinho na época não tinha conhecimento do que era Umbanda, Orixás, Candomblé, mas sempre me respeitou por ser Umbandista, mas esse episódio se encerrou com uma frase engraçada dele.
"Tá vendo Arrudão, fica mexendo com essas coisas de espírito."
Bom, acho que no dia já havia entendido o recado, já desperto pelo susto voltei aos meus afazeres e o concluis as 6:30 da manhã.
Passada a procissão de Xangô, numa gira de Baianos, a baiana que comandava os trabalhos no terreiro aquele dia, Januária, me chamou e disse.
"Meu filho o que se começa fazer para Xangô deve-se fazer até terminar, mas não fique assustado não"
Mais uma das histórias que realmente aconteceram e que sempre levarei comigo.
Que Oxóssi abençoe a todos.
Axé
Olá, eu estava lendo algumas postagens aqui, e vi que existe um grande problema, em especial: nos médiuns... A vaidade!
ResponderExcluirAproximadamente a dois anos atrás, houve uns dias em que eu só escutava a canção: Ave Maria, o tempo todo, eu me arrepiava com a canção, ela realmente me tocava.
Então, na mesma semana, eu estava na cozinha, preparando miojo, e meus irmãozinhos apareceram dizendo que queriam um pouco, na mesma hora me subiu um estresse, primeiro porque eu não queria dividir, segundo, por pura preguiça não queria preparar outro miojo. E então, eu vi uma mulher passar atrás de mim, com um manto azul... Como ela estava de lado, não vi seu rosto, e ela sumiu, mas eu esqueci que estava brava com meus irmãos.
Comentei com a minha mãe que havia visto uma mulher de manto azul, ela disse: Acho que foi a Ave Maria, se foi, não sei, mas sei que esse foi o inicio da minha ligação com o mundo espiritual.
Depois desse dia demorei ver outro espirito novamente, mas de qualquer maneira, tenho apenas 15 anos, farei 16 esse ano, meu guia: Pai João, disse que eu tenho mediunidade aguçada, e que por isso eu já vi espíritos, mas ainda não estou na hora de desenvolver, e que eu iria parar de ver, por não estar na hora.
Até aí tudo bem, mas sobre a tal da vaidade, sinto que tenho isso, porque acho um MÁXIMO ver espíritos, não o tempo todo, porque admito que tenho medo, comentei só com algumas pessoas, e próximas, mas sinto que estou sendo vaidosa, "exibindo" isso. Como posso trabalhar essa vaidade que possuo? Não quero isso, até porque se sou médium hoje, é porque não fui boa na vida passada, e até hoje, não fiz caridade alguma, e já estou com essa vaidade? Que horrível, por favor, me indique algo para que eu possa crescer e abandonar essa vaidade. Preciso tirar proveito da mediunidade para que espírito cresça!
Outra coisa, sei que você trabalha o o Zé Pilintra, e eu estava conversando com uma amiga que é evangélica, e ela disse que um demônio denominado Zé Pilintra, se revela na igreja dela, que ele é o demônio do alcoolismo, e tals, não acho que ela esteja mentindo, mas qual a explicação para isso? Espíritos da luz, e demônios podem usar um mesmo nome para se identificarem? Beijos.
ResponderExcluirOlá Rafaella, sou Cláudio, um dos autores do blog Ser Umbandista.
ResponderExcluirQuanto à sua necessidade de abandonar a vaidade é necessário você entender uma coisa: este plano em que vivemos é um "plano de expiação e provas", ou seja, estamos aqui para quitar débitos adquiridos em outras vidas (e nesta também!), termos provadas as nossas virtudes e defeitos (mesmo que com um simples miojo) e corrigir nossos vícios e más tendências. O primeiro passo você já deu: assumiu que é vaidosa, assim como todo ser humano. Assumindo que há um problema, você já pode tomar as medidas para neutralizá-lo, mas isso é feito um passo de cada vez.
Outra coisa: médiuns não foram pessoas más em outras vidas. Todas as pessoas são médiuns, cada um com um tipo de mediunidade e em graus muito diferentes. Chico Xavier, por exemplo, é a reencarnação de uma das assistentes de Allan Kardec.
Quanto ao Zé Pelintra eu não posso afirmar com certeza o caso de sua amiga porque eu não estava lá, mas as possibilidades são muitas que vão desde o animismo (a pessoa conhece o nome Zé Pelintra e durante a manifestação de descarrego esta lembrança em a tona), até um outro artifício bem comum que os espíritos de baixa luz sempre usam: dar o nome de um ente de muita luz para impor certo respeito às pessoas.
Espero ter ajudado!
Cláudio Corrêa, ajudou e muito! Obrigada :)
ResponderExcluirDe nada, irmã. Estamos aqui para ajudar sempre!!!
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