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18 de mar. de 2013

O lado perverso do mundo: meu encontro com a Deep Web

Deep web é tudo o que está abaixo da superfície da internet. É seu lado mais restrito e obscuro.
Olá umbandistas como vão?

Hoje o texto poderá parecer um pouco estranho porque envolverá um tema de tecnologia pouco conhecido pela maioria das pessoas: a Deep Web.

Eu já havia ouvido falar deste nome algumas vezes, mas nunca me interessei pelo tema, até que hoje - já afundando no meu ócio notívago - resolvi pesquisar e encontrei um artigo bem interessante sobre o tema, contando suas origens e seus usos. Para quem quiser ver, é este artigo aqui.

Resumindo, a Deep Web é a parte da internet que fica fora do alcance dos buscadores (Google, Yahoo!, bing etc.), governos, polícia e por aí vai. Acham que é pouca coisa? Este território representa nada menos que 90% da internet. Nasceu com uma causa nobre: permitir aos chineses o acesso não supervisionado à internet. Mas como tudo que o homem cria e não há supervisão apodrece, a Deep virou campo fértil para mafiosos, assassinos de aluguel e, principalmente, toda uma horda de pervertidos que cultuam o Diabo, pessoas que se mutilam, canibais, pedófilos dos mais sujos, experimentos científicos com humanos e -segundo pessoas que consultei - coisas tão graves que quem vê jamais assumiria que viu.

Eu sempre disse para as pessoas serem questionadoras e curiosas, para pensarem fora da caixa, além do senso comum. Então eu descubro que 90% do ambiente em que mais interagimos e consumimos informação é tão podre que eu desisti de investigá-lo. Eu fui conta os meus princípios e resolvi ficar apenas com os 10% mais seguros da internet.

O pior de tudo não é a sensação estranha de fechar os olhos para toda uma realidade, é refletir e me lembrar que este ambiente é composto de gente de verdade, escondidas pelo anonimato. E são muitas pessoas, e podem ser qualquer um de nós. E então eu passo a me perguntar se este mundo tem cura, se vale a pena lutar por um mundo infestado de pessoas assim. Bater cabeça, firmar o congá, dar passagem aos Orixás, deixar que eles deem passes e consultas, façam suas curas e mesmo assim o mundo fica cada vez mais doente.

Mas fazer o que? Se a perversidade persiste mesmo enquanto a gente se esforça em semear as sementes do bem, imagina se desistíssemos? Desistir de praticar e ensinar a caridade só me deixaria mais decepcionado do que já estou.

Decepcionado com a humanidade por ser tão doente. E comigo por ter recuado, não me envolvido.

Axé meus irmãos.

Um comentário:

  1. Eu dei uma lida no artigo que você sitou no texto acima, e também resolvi ficar apenas com os 10% mais seguros da internet.

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