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11 de mar. de 2013

A estrada da vida

Como você trilha a sua estrada?
Olá umbandistas, como vão?

Há algum tempo eu escrevi uma série de textos sobre a mediunidade consciente e em um destes artigos eu falei sobre o fenômeno da lembrança, que nada mais é do que as recordações da gira que permanecem conosco após o transe mediúnico. Falei de sua finalidade e ficou claro que lembramos de tudo que nos for útil para o aprendizado, segurança da gira entre outras coisas.

Vou ilustrar com um exemplo da gira passada, um ensinamento que me foi deixado pelo Sr. Marabô.

Após os trabalhos eu me lembrei que alguém (não me recordo quem, sério) havia ido conversar com ele para agradecer a força dada pelo plano espiritual que lhe ajudou a enfrentar um período de turbulência. Ele, com toda a educação do mundo, lhe respondeu:

"Não me agradeça, pois ajudar é a nossa obrigação e vocação. E não se acostume, pois este mundo em que vivemos (sim, "vivemos"porque eu fico mais tempo neste plano do que nos outros) não foi feito para alegrias, vocês estão aqui para serem testados e evoluir com isso. A felicidade é situacional e serve para nos dar força de encarar as dificuldades de nossa existência. Para facilitar, imagine que sua vida é representada por uma  longa estrada sinuosa e cheia de buracos onde você fatalmente cairá na maioria deles (cabe a você aprender a desviar dos que puder) e a cada queda você perde ânimo e fé, perde combustível. Os momentos bons são como os postos de gasolina na beira da estrada. nunca são muitos, mas são suficientes para nos encher o tanque e seguirmos em frente. Vai de nossa inteligência aproveitá-los ou não... ficar sem gasolina no meio do caminho é uma possibilidade".

Achei o exemplo de uma simplicidade e clareza que só a Umbanda tem. Cada um é senhor de seus caminhos e sabe dos buracos onde se enfia ou se deixa enfiar. Cada um fica no posto de gasolina o tempo que julgar necessário para enfrentar a estrada novamente, contanto que a enfrente! Por o bom dessa estrada é mesmo a viagem e não as paradas, nem mesmo a chegada.

Como diz a canção: "O que se leva dessa vida é a vida que a gente leva".

Axé!

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