Olá irmãos, como estão todos? Hoje falarei um pouco sobre um dos assuntos mais polêmicos dentre os médiuns:
A consciência versus inconsciência.
Acredito que este tabu se dê basicamente por dois fatores: a gravidade dos temas abordados em consulta, que geralmente requerem o máximo sigilo e também a impressão de força mediúnica que é associada à inconsciência. Então vamos falar mais sobre isso:
Temas graves e sigilo.
É fato que a Umbanda é vista por muitos consulentes como a última e emergencial tentativa de solução aos seus problemas, ou seja, recorrem a um terreiro quando já se cansaram de lutar e já passaram por todas as igrejas, cartomantes e videntes possíveis. Com isso podemos entender a profundidade dos problemas de cada um e a necessidade de pouca exposição da pessoa que está em consulta bem como de suas dificuldades que, não raro, são de foro extremamente íntimo. Coisa que não se divide com ninguém além de um Orixá, por isso há o medo por parte do consultante de que o médium guarde registros de seu caso. Claro que o sigilo continua sendo necessário (como citado acima), mas
isso é uma questão de ética que deve ser muito trabalhada pelos
dirigentes espirituais.
Impressão de força mediúnica
Há a sensação velada de que os médiuns inconscientes são mais evoluidos, mais doutrinados e mais fortes do que os conscientes ou semiconscientes. O que é um tremendo engano! A força do médium está em seu caráter e intelecto, em sua sensibilidade em aprender com tudo na vida, inclusive com os problemas que lhe chegam aos ouvidos por via da consciência (que é situacional) na mediunidade. Além disso o termo "força" é muito mal aplicado, prefiro "desenvolvimento" porque abrange áreas como o esforço e aprendizado, treino e dedicação. Médium forte é aquele que aprende com tudo na vida, não apenas durante a incorporação.
Agora que todos entendemos a raíz dessa polêmica e o porque de semi ou total consciência mediúnica gerar tanta desconfiança por parte dos médiuns e consulentes, poderemos avançar nossos estudos para o processo e os benefícios da incorporação consciente.
Muito comum nas casas kardecistas e em alguns terreiros também, as famosas sessões mediúnicas de desobsessão, com certeza todo aquele que já passou por uma casa kardequiana sabe bem do que estou falando.
Uma mesa compostas por médiuns psicofônicos (leia-se incorporação) um doutrinador e médiuns assistenciais, o nome do encarnado que suspeite do mal é lida e da se então o inicio dos trabalhos. Uma manifestação acontece, um espirito que pode ou não saber do seu atual estado (desencarnado, sim é muito comum espíritos ainda pensarem que estão vivos por estarem tão presos aos sentimentos e as sensações da vida terrena) se faz presente, então o doutrinador faz todo o trabalho de orientação, esclarecimento e encaminhamento para o seu devido lugar que lhe é proposto. Resumidamente é essa a mecânica de uma sessão de desobsessão.
Bom tanto falamos desse nome, mas enfim o que é isso ?
O povo evangélico conhece bem esse quadro por outro termo, o famoso encosto.
Se da na forma espiritual, onde um espirito por motivos maléficos ou até mesmo benéficos (em casos de entes que fizeram a passagem) se aproximam e se envolvem energeticamente com um encarnado, num processo vicioso e difícil de reverter, se não houver a quebra de sintgonia entre ambos. Até aqui, todos sabemos os processos de "desintoxicação", mudar os padrões vibratórios, banhos, defumações etc..
Mas e quando o seu obsessor é você mesmo ?
Sim, você !
A auto-obsessão ! Não será banho, ebó, descarrego, fundanga queimada, mesa branca, pastor nem o padre Merrin que irá te tirar dessa. Seu único e exclusivo remédio é você.
Longe de pensar de forma egoísta, que você pode tudo e fará tudo sozinho, jamais ! Deus, seus guias e seus Orixás estarão nessa luta contigo.
Luta ? Lutar contra o que ?
Lutar contra seu pensamento, com suas idéias fixas.
Freud já dizia que a personalidade humana é composta por traumas, esses quando não digeridos da forma correta se manifestam ao passar do tempo em fobias, manias, TOCs, em um mar de sentimentos sabotadores, os quais são os mais perigosos o pensamento de se auto-sabotar e o pensamento de que você não é merecedor, todos esses são filhos de um único sentimento chamado de culpa, a qual você pode ter adquirido nessa vida ou em outras.
O sentimento de culpa é tão corrosivo quanto a inveja e o ranco, esses dois últimos são destinados a terceiros, porem a culpa é uma forma lenta de se cometer suicídio é a promissora da auto-obsessão.
Nesse tipo de obsessão, você mesmo se sabota, cria obstáculos que não existem para tudo aqui que tende a conseguir, e assim como uma bola de neve ladeira a baixo isso só tende a aumentar.
Alguns sintomas de auto obsessão:
- Mesmo que após reconhecer o erro e ter se arrependido dele, você não consegue se perdoar
- Por não se perdoar, sempre acha que não é merecedor
- Por não achar que é merecedor, viverá no ócio suicida a maior parte do tempo
- Começa então a surgir sentimentos de desprezo por você mesmo, incapacidade, sensação de inferioridade e mais tudo o que vem dessa família
E então como sair dessa situação ?
O primeiro passo é reconhecer se dentro dela, pelo pouquíssimo que conheço nos meus 24 anos do ser humano, acredito que todos nós temos um certo nível de auto obsessão, sabendo disso:
-Identifique pensamentos ou idéias fixas negativas
Esse tipo de pensamento cria no seu perispírito suas próprias larvas astrais, um alimento e tanto para espíritos inferiores piorarem seu quadro.
-Renove as atitudes e reprograme sua mente.
Cria um esquema mecânico no qual, você padroniza uma resposta ao estimulo desse pensamento.
Exemplo: Cada vez que vier qualquer pensamento de tristeza e de que eu fui o culpado por algo, escreva num papel ou no seu celular uma qualidade sua, ao final do dia leia todas elas.
Respire e foque no que você quer é esse o segredo.
E não esqueça que "Fora da caridade não há salvação", nos curamos curando o próximo.
Queria antes de encerrar meu post, lembrar que nós do SU, deixamos a disposição todo material e conteúdo do nosso blog para replicação e estudo, mas por favor não esqueçam de indicar a fonte, encontramos um site na internet o qual utilizou não só os textos que aqui foram postados como também materiais didaticos do terreiro do nosso irmão Cláudio.
Um grandessíssimo abraço a todos, que minha mãe Iansã com seus ventos tragam bons pensamentos a todos, que meu pai Oxóssi e a ibeijadas Iluminem o caminhar de cada um.
A Umbanda é realmente cheia de surpresas. Somos testados a cada segundo pelas forcas do Astral e assim temos a oportunidade de superar as provações e, acima de tudo, aprender com as adversidades. O bom disso é que sempre saímos mais fortes, não é?
Toda gira tem seu proveito. Umas são mais leves e com a vibração positiva lá em cima, enquanto outras são tremendamente tensas e carregadas. Já fiz vários trabalhos em que a casa estava cheia de filhos, porém carente de assistidos. Essas situações são boas para treinar o corpo mediúnico, ensair os cânticos, rituais, bater um bom papo com os filhos etc.
E na situação inversa? Quando temos casa cheia de assistidos e poucos filhos na corrente?
Essa é a "hora H" do teste de resistência Umbandista, principalmente se os assistidos, em sua maioria, estiverem carregados de vibrações negativas. É o momento de todos serem fortes e aplicados, de fazer valer a fé,a união e a doutrina aprendida no templo e na vida. Assim o peso da negatividade é dividido igualmente entre todos e ninguém se cansa, ninguém cai.
Isso aconteceu comigo. Na última gira que realizei.
Entre a nossa épica festa de Cosme e Damião e a difícil (e proveitosa!) festa de Oxum se passaram 21 dias em que tive despedidas de médiuns, algumas brigas com conhecidos, doenças e mais uma série de acontecimentos que impediram grande parte de meus filhos de comparecerem ao templo. em contrapartida a noite estrelada e as boas condições da estrada facilitaram para que a casa ficasse lotada de pessoas para tomar seus passes e consultas.
Irmãos, é nessas horas que eu sinto orgulho de ser umbandista e vejo que meus filhos são mais que membros do terreiro. São uma família! Há tempos que não via tamanha entrega entre os médiuns, os problemas com a cantoria e o firmar de cabeça simplesmente desapareceram e todos os presentes na corrente trabalharam incansavelmente do início ao fim dos trabalhos.
Oxum estava lá, linda e radiante vibrando em suas caboclas através de suas médiuns. Deram passem, fluidificaram, energizaram, limparam. Foi lindo!
Sr. Zé Pelintra chegou em terra para banhar as cabeças de seus filhos guerreiros com água da cachoeira, rosas e alfazema. Quase chorei ao ver a cena dele, sentado num banquinho lavando o ori de seus filhos um a um e em seguida tirando o chapéu para banhar sua própria coroa e, por consequência, a minha também.
Para encerrar, após a passagem de nossos compadres Exús e comadres Pombagiras, um dos mais graves descarregos do ano, tamanha era a carga negativa acumulada pelos visitantes que lá foram. Mas quem disse que meus filhos falharam? Quem disse que eles sequer cansaram?
Eles estavam firmes. São firmes. E assim como a nossa fé e nossa doutrina, são INABALÁVEIS!
Meu Bom dia, caros amigos leitores, no dia de hoje vou ser direto e claro na minha forte indagação.
Por que você é Umbandista ? Por que decidiu essa religião ?
Por favor não me venham com a velha história de que foram os guias que te colocaram nessa religião, pois antes de tudo as leis universais regem qualquer categoria de espíritos, O Livre Arbítrio, sendo você Umbandista, Kardecista ou Evangélico, de um jeito ou de outro os mentores que te acompanham, iriam trabalhar com você através de sua mediunidade, respeitando sua escolha independente da doutrina em que eles tenham mais afinidade.
O próprio Caboclo das 7 Encruzilhadas em sua primeira manifestação, se fluidificou como uma de suas antigas encarnações, se mostrando como padre, o Padre Gabriel Malagrida, que previu muitos desastres na Europa Ocidental, mais precisamente na Itália e acabou sendo morto numa fogueira. Mas oras, se a própria entidade que fundou a Umbanda se manifestou de outra forma, diferente da de Caboclo, não fazendo menos de nenhuma outra entidade, qualquer uma assim também o poderá fazer, afinal o que vale é otrabalho que irá fazer e não seu nome, ou a forma que vem.(Leitores atentem-se para as palavras em negrito).
Partindo então dessa premissa e seguindo esse raciocínio, você escolheu a Umbanda como religião porque VOCÊ sentiu AFINIDADE com ela, com a forma que ela TRABALHA e pela forma que prestaCARIDADE.
Chegamos ao ponto que quero abordar.
Por que você escolheu então em ter uma religião ?
Pronto, posso fazer uma lista de possíveis respostas, a maioria delas podem ser sintetizadas em 3.
- Sua melhora como pessoa(Espíritas leiam "reformar íntima")
Posso listar aqui também, inúmeras orientações dadas pelo mestre Jesus, pelo C7E, pelos mentores de Chico Xavier e mais ainda, por personalidades de outras religiões mais antigas ainda, como Krishna e Buda, o Zohar para os Cabalistas e seus princípios de partilha e até mesmo Platão no seu livro, A Republica, dissertando sobre os 4 princípios, sendo um deles a Caridade, uma variedade de instruções em que mentes evoluídas nos ensinam que nossa melhora como pessoa, nosso aprendizado, nosso resgate se dará diante de uma unica atividade, a caridade.
Temos tanto do lado ocidental, como do lado oriental, tanto em religiões, doutrinas e filosofias um principio básico, fundamental e único para a evolução coletiva, que ultrapassa os limites de cultura, de classe, de região e do tempo, um principio comum em TODAS as religiões, a CARIDADE.
Não vamos perder o fio da meada e esquecer da primeira pergunta, feita acima. O porque de sua escolha na religião, mesmo que no grau evolutivo que nos encontremos hoje, a visão pura do porque da caridade ainda não esteja clara e buscamos na religião apenas ainda nossa melhora pessoal (longe disso estar errado), o caminho será a CARIDADE.
Sim, Arruda, todos nós sabemos disso, agora conte uma novidade ?
A novidade e que não é novidade ao mesmo tempo, é quando a CARIDADE passa a ter outro nome por diversas vezes, VAIDADE.
A vaidade orientada pelo ego, cria a imagem de quando incorporamos, somos nós o Caboclo, o Exu ou a Pomba Gira, somos nós o guerreiro Ogum, como se fossemos super heróis ou um Dragon Bal que usa do seu poder para se transformar num super ser, longe do cenário umbandista, também quando nas mesas kardecistas o médium tomado pelo animismo se porta como o médico que recebe, ou o doutor que o orienta e que em sua vida teve vastos galardões, ou se não quando se o nome faz se maior que a prática.
A caridade tem um único objetivo, ensinar e ajudar o próximo, não tendo necessidade nenhuma, absolutamente NENHUMA de ser gritada aos 4 cantos, ser posta a sociedade como forma de mostrar-se como boa pessoa, triste, muito triste. Apenas mais um alimento envenenado para o ego humano.
Não querendo me aprofundar muito nos absurdos, mas o que dizer então das "pseudo guerras espirituais", onde terreiros tem diversos afrontes com outros, onde conversas vão e vem como balas de fuzil, onde ficará em pé aquele que tiver mais força, mais fundamento, um verdadeiro absurdo. O que dizer então das casas espiritas que no seu alto teor de vaidade dizem se superiores a outras casas pelos ensinamentos, pelo tamanho. Ou das igrejas católicas que acumulam riquezas (Sim isso é uma crítica ao Vaticano que se doesse metade das peças de ouro que tem acabariam muita fome por ai). O que dizer então daqueles que vão pra sua religião, pro seu culto, pra sua casa, pra qualquer lugar que seja apenas para "inglês ver".
Longe de ser caridade, longe de ser uma reforma intima, endividando se consigo mesmo cada vez mais.
A religião universal é o amor e a lei que rege isso é amar ao próximo como a ti mesmo, isso é umbanda, isso é espiritismo, isso é catolicismo, isso é evangelho, isso sim é religião.
A Umbanda é simples, é caridosa e npão se limita as 4 aredes de um terreiro, ela está presente em todo ato caridoso em que você se doe, em toda licença que der a alguém com mais pressa que você no metro, em toda indulgencia que tiver a um deslize, a todo ato de amor puro.
Pratique sua religião em silencio, Deus ouve seus atos nas atitudes e não nas palavras, a boa mensagem é vista no exemplo, assim como ilustres seres deixaram o seu, Chico Xavier, Zélio Fernandino e nosso Mestre Jesus.
Vamos tirar o final de semana para repensarmos em tudo isso, uma grande reflexão para todos nós.
Bom dia irmãos, como vão? Hoje vou contar uma história sobre noss festa de Cosme e Damião.
Quem acompanha a mim e ao meu blog sabe que eu atualmente dirijo o Templo de Umbanda Portal dos Orixás, sabe que aprendo muito com todos lá e que toda gira é dia de festa de algum Orixá. Porém o que ninguém sabia é que a festa de Cosme e Damião me causava muito medo. Sim, medo.
Já enfrentei desafios enorme em minha trilha como zelador espiritual, boa parte deles fiz sozinho algumas vezes, semnenhum outro dirigente a me acompanhar. Já fiz festa de Exú, Preto Velho, Ogum, descarregos etc., mas a festa de Cosme e Damião eu nunca havia chefiado. Sempre que participei eu estava acompanhado de algum irmão dirigente ou de minha Mãe de Santo.
Esse ano o desafio estava maior do que nunca! Tínhamos o problema da falta de recursos, falta de pessoal e material, horário diferente do praticado nas demais giras do ano e eu estaria sozinho lá na frente. Como moro em cidade diferente da do terreiro, tento sempre controlar as coisas de forma remota e minha visão da realidade acaba sendo distorcida, ainda mais quando há o medo velado desta "novidade" para mim. Em minha mente nada daria certo, eu falharia, não haveria doces suficientes, ninguém iria.
Quando cheguei ao templo no sábado de manhã e me deparei com a casa pronta, chão lavado e polido, bexigas no teto, atabaques no sol e doces suficientes para fazer a alegria de um batalhão de crianças, sorri feito bobo. Não tinha como não sorrir. O bolo ficou lindo! Talvez o mais saboroso já feito por nossa sempre presente filha/amiga Alice. Tudo feito com simplicidade e carinho pelos filhos e amigos da casa. Perfeito.
Na abertura eu me tremia por dentro, mal conseguia lembrar dos procedimentos para iniciar a sessão tamanho era meu nervosismo. Mas tudo deu certo desde o comecinho, desde as bênçãos e o respeito da família que ajudei a formar naquela tenda, desde o "Boa tardeeeeeeeeeeeeeeee!" dado a nós pelas crianças presentes, desde sempre.
Como eu sempre digo: o terreiro é uma família, um organismo vivo que se modifica a todo instante. O sucesso ou o fracasso de hoje é resultado do trabalho realizado durante toda uma vida, dia após dia.
E graças a Deus estamos colhendo doces frutos de nosso empenho.
Axé a todos e ótima semana!
P.S.: a seguir, algumas fotos que tirei antes da festa.
Olá amigos, como vão? Como as eleições já passaram em boa parte das cidades brasileiras, me sinto mais confortável para falar desse assunto que é tão delicado. Afinal, política, religião e futebol não se descute, não é mesmo? Embora todo mundo insista em misturá-los.
Nada contra o jogador agradecer a Deus pelo gol que acabou de fazer, mas Deus não teria coisas mais urgentes para se preocupar? Enfim, isso é o de menos. O que mais me preocupa é a mistura de religião com política, aí sim - ao meu ver, ressalto - mora o grande perigo.
Sejamos objetivos. Qual a real necessidade de uma igreja, terreiro ou qualquer outro templo ter um representante no Legislativo ou Executivo? Alguns me disseram "Assim as leis serão formuladas conforme nossos ideais, logo a nossa fé estará mais protegida". Para começar a conversa devemos entender que há no Brasil a Constituição Federal, que nada mais é do que a lei suprema de nossa república, lei esta que garante aos cidadãos o Direito ao Culto e o Direito à reunião, em outras palavras, toda pessoa tem direito de se reunir em qualquer local público (mediante aviso das autoridades) ou privado (mediante autorização do dono do lugar) para manifestar a sua fé. O que mais as religiões querem além disso?
Nós necessitamos de tão pouco para sermos felizes e na vida religiosa essa máxima se aplica também. Precisamos de liberdade de fé e ponto final. O Brasil é um Estado Laico, ou seja, há separação entre Estado e Igreja, portanto o pastor, rabino, padre, pai de santo etc. deve ocupar o seu lugar e função social que é o de pregar, enquanto o legislador (que até pode ser um sacerdote) deve se ocupar das leis e gestão pública. Para que misturar as coisas? Para que usar a igreja ou terreiro como plataforma de campanha? Para que se colocar como escolhido de Deus ou representande do povo de Umbanda na câmara? Deus tem mais o que fazer, não acham?
Cada coisa deve sempre estar no seu lugar, principalmente política e religião.
"Dai a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus".