Há cerca de um mês eu estava numa conversa de cozinha com minha sogra e uma amiga que é da família. três umbandistas conversando sobre - óbvio - a Umbanda. achei aquela conversa uma das mais construtivas que já tivera, pois ela não se resumiu ao relato de acontecimentos de terreiro ou sobre as graças que as pessoas alcançaram sob a orientação dos mentores que partilham dos corpos dos envolvidos na conversa. Aquela prosa não tratava de coisas ou pessoas, mas sim de ideias.
Falávamos sobre como as pessoas estão evoluindo em seu intelecto e o quanto ainda há o que melhorar. Através da troca de experiências naquela tarde eu percebi que quanto mais se busca o conhecimento, menor é a necessidade de rituais ou outras práticas que não julgo erradas, mas que tem cada vez menor peso em nossas vidas conforme vamos nos aproximando da fonte de iluminação. E qual seria essa fonte? Deus, claro.
Só que Deus em sua concepção mais pura e clara. Gosto da descrição do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: "Deus é a inteligência suprema, a causa primária de tudo o que existe". Bem mais simples e direto do que o Livro de Apocalipse: "Sou o alfa e o Ômega...", uma conhecida disse que por eu não conceber Deus exatamente como na Bíblia eu não era um homem Dele.
É exatamente esse pensamento exclusivista que me dá aversão às religiões de maneira geral. Já frequentei igrejas que afirmavam que seriam salvos somente os que frequentavam aquele templo específico. quando ligo a TV vejo uma competição de milagres e carnês de salvação. Na Umbanda encontrei uma filosofia que permite várias crenças desde que elas pratiquem o bem, contudo encontrei também gente muito vaidosa como no caso que relatei da mãe que se achava superpotente.
O fato é que todos caminhamos - cada um à sua velocidade - na mesma direção: da simples religiosidade, não da religião. tal qual diz a bíblia: "todos os caminhos levam ao Pai..."
Axé.
adoramos a mensagem, mas venho requerer a retratação do nome da pessoa supracitada......rsrsrsr
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