Esta imagem é raríssima: um dos primeiros congás do Portal dos Orixás, nossa casa nasceu num quartinho simples como a Umbanda deve ser. |
Olá irmãos, como vão todos? Vocês se lembram de quando lhes contei da descoberta de minha mediunidade? Pois bem, hoje apresentarei mai um capítulo de minha história: o meu reencontro com a Umbanda.
Como sabem, eu conheci a umbanda com mais ou menos 7 para 8 anos, caí na gira pelas mãos do baiano Jeremias, o barra-vento me derrubou etc. Fato é que àquela época, minha irmã (que hoje é minha Mãe de Santo) estava grávida e posteriormente saiu daquele terreiro, para a alegria de minha mãe que odiava terreiro, tambor, espiritismo e tudo mais. E a vida seguiu o seu curso por uns 10 anos...
Eu morava em Itanhém, litoral Sul de São Paulo, namorava, vivia em uma chácara (ondoe hoje funciona o terreiro que dirijo) com meus pais e irmão, tudo tranquilo até que minha irmã, Raquel, veio passar uns meses conosco e começou a entrar em temas de espiritismo e me contava o que "As Vozes" diziam em seu ouvido o tempo todo.
Sou curioso doentio, confesso. Me apresente algo novo e eu vou colar em você até aprender tudo o que sabe, depois disso continuarei buscando por outras fontes de informação. No meu caso, minha irmã me apresentou a Umbanda, suas diretrizes e características, a prioridade pela caridade, o amor e a humildade, os Orixás e os demais guias protetores. Ficávamos horas e horas conversando sobre isso, noites adentro, eu perguntava, os guias respondiam e ela repassava as respostas. Bom tempo aquele.
Outra característica minha é a de não conseguir reter boas notícias, eu compartilho mesmo tudo aquilo que me faz bem, principalmente aquela redescoberta tão interessante. Foi questão de tempo até que aquelas conversas entre mim e minha irmã se tornassem reuniões entre ela, meu cunhado, o Peninha e a Daiane (dois dos melhores médiuns que já vi) e eu. Nascia ali, meus irmãos, o Portal dos Orixás, da união daquelas poucas pessoas curiosas ao redor de uma médium experiente, da fé de cada um e do grupo, do desejo de saber mais e de aplicar o conhecimento e da oportunidade de beber da fonte, ou seja, de ter suas perguntas respondidas diretamente dos Orixás.
Olhando para trás, o que pude aprender é que não dá para iniciar nada (muito menos um terreiro) sozinho ou sem união das pessoas em torno de um propósito. A gente respirava Umbanda naquela época, toda hora era hora de aprender e se desenvolver. Realmente eram áureos tempos que eu reviveria milhares de vezes se eu pudesse. Portanto, irmãos, aproveitem cada oportunidade que vocês tem de beber da fonte de sabedoria, de se entregar à gira e às vibrações do templo. Nunca se sabe os frutos que podemos colher disso.
Num próximo texto vou lhes contar como foi meu retorno (cômico, por sinal) aos desenvolvimentos.
Axé!
Muito legal! Estou curiosa para ler o próximo texto! se puder, fale também da reação da sua mãe...
ResponderExcluirAxé!
Oi Marina! Garanto que o próximo texto será engraçado, pode esperar. E falarei de minha mãe num texto que virá mais a diante.
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