Páginas

Pesquisar

Google Analytcis

9 de set. de 2013

Meu reencontro com a Umbanda: o nascimento do Portal dos Orixás.

Esta imagem é raríssima: um dos primeiros congás do Portal dos Orixás, nossa casa nasceu num quartinho simples como a Umbanda deve ser.

Olá irmãos, como vão todos? Vocês se lembram de quando lhes contei da descoberta de minha mediunidade? Pois bem, hoje apresentarei mai um capítulo de minha história: o meu reencontro com a Umbanda.

Como sabem, eu conheci a umbanda com mais ou menos 7 para 8 anos, caí na gira pelas mãos do baiano Jeremias, o barra-vento me derrubou etc. Fato é que àquela época, minha irmã (que hoje é minha Mãe de Santo) estava grávida e posteriormente saiu daquele terreiro, para a alegria de minha mãe que odiava terreiro, tambor, espiritismo e tudo mais. E a vida seguiu o seu curso por uns 10 anos...

Eu morava em Itanhém, litoral Sul de São Paulo, namorava, vivia em uma chácara (ondoe hoje funciona o terreiro que dirijo) com meus pais e irmão, tudo tranquilo até que minha irmã, Raquel, veio passar uns meses conosco e começou a entrar em temas de espiritismo e me contava o que "As Vozes" diziam em seu ouvido o tempo todo.

Sou curioso doentio, confesso. Me apresente algo novo e eu vou colar em você até aprender tudo o que sabe, depois disso continuarei buscando por outras fontes de informação. No meu caso, minha irmã me apresentou a Umbanda, suas diretrizes e características, a prioridade pela caridade, o amor e a humildade, os Orixás e os demais guias protetores. Ficávamos horas e horas conversando sobre isso, noites adentro, eu perguntava, os guias respondiam e ela repassava as respostas. Bom tempo aquele.

Outra característica minha é a de não conseguir reter boas notícias, eu compartilho mesmo tudo aquilo que me faz bem, principalmente aquela redescoberta tão interessante. Foi questão de tempo até que aquelas conversas entre mim e minha irmã se tornassem reuniões entre ela, meu cunhado, o Peninha e a Daiane (dois dos melhores médiuns que já vi) e eu. Nascia ali, meus irmãos, o Portal dos Orixás, da união daquelas poucas pessoas curiosas ao redor de uma médium experiente, da fé de cada um e do grupo, do desejo de saber mais e de aplicar o conhecimento e da oportunidade de beber da fonte, ou seja, de ter suas perguntas respondidas diretamente dos Orixás.

Olhando para trás, o que pude aprender é que não dá para iniciar nada (muito menos um terreiro) sozinho ou sem união das pessoas em torno de um propósito. A gente respirava Umbanda naquela época, toda hora era hora de aprender e se desenvolver. Realmente eram áureos tempos que eu reviveria milhares de vezes se eu pudesse. Portanto, irmãos, aproveitem cada oportunidade que vocês tem de beber da fonte de sabedoria, de se entregar à gira e às vibrações do templo. Nunca se sabe os frutos que podemos colher disso.

Num próximo texto vou lhes contar como foi meu retorno (cômico, por sinal) aos desenvolvimentos.

Axé!

3 comentários:

  1. Muito legal! Estou curiosa para ler o próximo texto! se puder, fale também da reação da sua mãe...
    Axé!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Marina! Garanto que o próximo texto será engraçado, pode esperar. E falarei de minha mãe num texto que virá mais a diante.

      Excluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir